| Área de identificação | |
| Código de Referência: | CCEA |
| Título: | Clipping Editora Abril |
| Data(s): | 1944 – 2000 |
| Nível de Descrição: | Coleção |
| Dimensão e suporte: | Composto predominantemente de recortes de periódicos nacionais e internacionais fixados sob papel sulfite em formato 29,7 cm x 21 cm, colocados em pastas de papel cartão, as quais, por sua vez, foram acondicionadas em caixa tipo “box”, totalizando 2.795 caixas, correspondendo a aproximadamente 1.261.900 documentos. |
Área de contextualização | |
| Nome(s) do(s) produtor(es): | Departamento de Documentação da Editora Abril (DEDOC) |
| História administrativa / biografia: | O Departamento de Documentação da Editora Abril (Dedoc), teve origem em 1968, junto com a criação da revista Veja, a qual se constitui nos moldes de duas revistas norte-americanas (Time e Newsweek), que também contavam com um grande acervo documental para auxiliar suas redações. |
| História arquivística: | O Clipping, segundo Bellotto (2002, p. 83), é uma “seleção de artigo ou ilustração recortada da imprensa periódica, relativa a um determinado assunto ou pessoa colecionada por assunto, nome, lugar ou data, de forma avulsa ou colada sobre folhas de papel ou cartão”, surge no Dedoc para fornecer subsídios aos jornalistas da então criada revista Veja, que solicitavam com frequência as pastas que o compunham para embasar suas reportagens. A princípio, iniciaram-se os recortes pelos grupos “assuntos” e “personalidades”, sendo que o critério para esta seleção seria o da relevância no cenário nacional e internacional. Seguia-se uma direção técnica de nomenclatura colocada do geral para o particular. Os periódicos inicialmente utilizados para alimentar o Clipping eram os grandes jornais paulistas e cariocas (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e Gazeta Mercantil). Posteriormente, expandiu-se esta seleção para outros jornais e revistas nacionais e internacionais (Le Monde, Herald Tribune, Time, La Opinión, L’Express, Visão, Correio da Manhã). Apesar de ser um acervo que se iniciou na década de 60, existem documentos anteriores a esta data, visto que as pessoas que trabalhavam no Clipping tinham autonomia para captar informações e compor as pastas. Eventualmente, as pessoas que trabalhavam no arquivo se deslocavam até outros acervos, como o do jornal Folha de S. Paulo, da emissora de televisão Rede Globo, para fazer pesquisas sobre algum assunto que a redação necessitava. O material arrecadado nessas pesquisas era arquivado nas pastas do Dedoc. O Clipping foi também alimentado por materiais selecionados e/ou produzidos pelos repórteres da revista Veja, como por exemplo: boletins, entrevistas que foram publicadas ou não, etc. O Clipping passou por vários descartes no Dedoc, tanto por questão de espaço quanto por duplicidade de material, sobretudo no que tange ao material internacional. Durante o período de fevereiro de 1999 até 31 janeiro de 2002, decidiu-se que o Clipping que era feito em papel seria digital. A Editora Abril elaborou um software que buscava estas informações on-line. No que se refere à digitalização dos recortes, iniciou-se pelas personalidades brasileiras, de acordo com a ordem de importância no cenário nacional. Cabe salientar que o arquivo digital é de propriedade da Editora Abril. |
| Procedência: | A documentação foi doada pelo Departamento de Documentação da Editora Abril (DEDOC) por meio da Professora Doutora Tania Regina de Luca. |
Área de conteúdo e estrutura | |
| Âmbito e conteúdo: | Contém recortes de jornais e revistas, guias turísticos, relatórios oficiais, mapas, sinopses de filmes, cartazes, entrevistas, cópias de roteiros de filmes. |
| Sistema de Arranjo: | A organização do DEDOC foi mantida. Os documentos estão divididos em três grandes grupos: assuntos, empresas e personalidades. |
Área de condições de acesso e uso | |
| Condições de acesso: | Sem restrição. |
| Condições de reprodução: | Com autorização.De acordo com as leis de proteção aos direitos autorais. |
| Idioma: | Português, inglês, francês, italiano e espanhol. |
| Instrumentos de pesquisa: | Catálogo – Personalidades: os intelectuais – v. I Catálogo – Personalidades: os intelectuais – v. II Índice: Empresas Índice: PersonalidadesÍndice: Assuntos de A a Z Entrevista com Antônio Ferreira Entrevista com Jorge Miguel (parte 1) Entrevista com Jorge Miguel (parte 2) |
Área de fontes relacionadas | |
| Unidades de descrição relacionadas: | |
| Nota sobre publicação: | Tese: DANILO ALVES BEZERRA ( FCLAs/UNESP ) – A trajetória da internacionalização dos carnavais do Rio de Janeiro: as escolas de samba, os bailes e as pândegas das ruas (1946-1963) |
Área de notas | |
| Notas sobre conservação: | Em geral, os documentos estão em bom estado de conservação, embora haja uma parcela fragilizada. |
Área de controle da descrição | |
| Nota do arquivista: | Descrição realizada por Carolina Domingos Barbosa Monteiro. Colaboração: Contatos realizados com a equipe do DEDOC da Editora Abril entre os meses de abril e maio de 2013. Responsável pelos contatos e pelas informações: Suzana Horta Camargo. Referências: BELLOTTO, Heloisa Liberali. Como fazer análise diplomática e tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado: Imprensa Oficial do Estado, 2002. (Coleção Como Fazer nº 8) |
| Regras ou convenções: | BRASIL. Conselho Nacional de Arquivos. NOBRADE: Norma Brasileira de Descrição Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006. |
| Data(s) da(s) descrição(ões): | Outubro de 2013. |
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Clipping da Editora Abril
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