Metadados
Acervo
Documento
Título
Brazilea
Gênero documental
Técnica de registro
Forma documental
Local (produção)
Idioma
Suporte
Unidade de acondicionamento
0081-0082
Unidade de armazenamento
Data (produção)
1917-1933
Entidade custodiadora
Descrição
ENDEREÇO: 1ª fase: Rua do Carmo, 55; 2ª fase: Rua do Carmo, 43; Rua Bittencourt da Silva, 21-2º.
CIDADE: Rio de Janeiro.
PERIODICIDADE: Mensal.
Nº DE PÁGINAS: Média de 40, na primeira fase e, na segunda, média de 24.
DATAS-LIMITE: jan. 1917 - ago. 1933. 1ª fase: Ano I - II: 1917-1918; 2ª fase: Ano I - II: 1931-1933.
EXEMPLARES: 1ª fase, Ano I: 1-12; Ano II: 13-15; 2ª fase: 1-25.
ILUSTRAÇÃO: Apresenta apenas ilustrações nas propagandas.
REDAÇÃO/RESPONSÁVEL: Diretores: 1ª fase (1917)Arnaldo Damasceno Vieira, Alvaro Bomilcar e Jackson de Figueiredo. 2ª fase (até out. 1931):Arnaldo Damasceno Vieira, Alvaro Bomilcar. 2ª fase (1932): Arnaldo Damasceno Vieira, Alvaro Bomilcar e Raymundo D. Padilha.
COLABORADORES: Na Primeira Fase: Mario Alencar, F.C Hoehne, Padre Antônio Carmelo, Felix Amélio e Jackson de Figueiredo; na Segunda Fase: Agenor de Roure, Annibal Amorim, Camillo S. Santos, Da Costa e Silva, Eduardo Faria, Josias Sant’Anna, Rachel de Queiroz, Ovideo da Cunha, Trajano Costa, entre outros.
CARACTERIZAÇÃO: A revista, como boa parte das publicações da época, tinha sua estrutura muito parecida com a de um jornal. A pronúncia correta para o seu nome corresponde ao utilizado hoje para Brasília. O nome vem da defesa dos adeptos do nacionalismo nativista em se grafar Brasil e seus derivados com “Z”, para se diferenciar da língua falada em Portugal. Tinha poucas seções fixas, entre elas “Variedades” (1ª e 2ª fase) na qual se criticava o papel negativo do português na sociedade carioca, fazendo uma clara alusão à lusofobia; e “Bibliografia” (1ª fase), que consistia em sugestões de leituras relacionadas com o perfil da revista. Destacam-se, entre seus colaboradores, nomes que dialogavam com as diversas formas de nacionalismo da época. Jackson Figueiredo e Padre Antonio Carmelo discutiam o nacionalismo católico; Félix Amélio propunha a nacionalização do comércio, e Álvaro Bomílcar expunha os princípios do nacionalismo nativista. Salienta-se, ainda, a participação de Afonso Celso e Lima Barreto, em alguns números de Brazilea. Na segunda fase, conta-se com a participação de futuros integralistas como Ovídio da Cunha e Plínio Salgado e também são publicados trechos dos manifestos integralistas.
DESCRIÇÃO: Como consta em seu programa, a revista estabelece como objetivo difundir e defender “o brasileirismo”. Na verdade, como boa parte das publicações da época, Brazilea partiu do empenho pessoal de seu diretor-fundador Álvaro Bomílcar, intelectual nacionalista nativista que acreditava que os males da nação estavam ligados à colonização e à presença dos portugueses no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro. Por esta razão, juntamente com a proposta de nacionalização das instituições brasileiras, esse vai ser o tema principal a ser discutido na revista. A presença de Jackson Figueiredo e sua participação na direção da 1ª fase de Brazilea (1917-1918), permitirão que o nacionalismo católico também venha a ser privilegiado nas suas páginas. Na sua 2ª fase (1931-1933), a revista conserva tais discussões, mas também apoia o Governo Provisório de Vargas e, em seus últimos anos, se aproxima do integralismo.
OBS: A revista teve seu subtítulo alterado ao longo do tempo. O nº 1 da primeira fase trazia o subtítulo Revista Mensal - Sociologia - Arte - Critica; a partir do nº 2 da primeira fase, o subtítulo passou a ser Revista Mensal de Propaganda Nacionalista - Sociologia - Arte - Critica; em 1931, com o início da segunda fase, o subtítulo foi alterado para Mensario Nacionalista - Sociologia, arte e critica.
FONTE: JESUS, Carlos Gustavo Nóbrega de. Revista Gil Blas e o nacionalismo de combate (1919-1923). Tese (Doutorado em História)- Faculdade de Ciências e Letras, Unesp, Assis, 2011.
Nível de descrição
Data (descrição)
2024/08/07 (cadastrado no Tainacan por Maria Clara Camargos Teles)